Numa aldeia remota de Meghalaya, na Índia, os moradores têm três nomes: um nome ‘normal’, uma música distinta, e uma melodia mais curta que é semelhante a um apelido.
Situada entre as montanhas orientais Khasi, no Estado de Meghalaya, no remoto nordeste da Índia, a vila de Kongthong só é acessível por uma viagem de três horas de carro da capital do Estado, Shillong.
A civilização é esparsa nesta região, e a vila é cercada por cumes altos magníficos e desfiladeiros vertiginosamente profundos.
Também é o lar de uma tradição única chamada jingrwai iawbei, que prospera aqui há séculos.
De acordo com esta tradição, cada recém-nascido em Kongthong recebe da mãe tanto um nome ‘normal’, como o de uma música melódica distinta ao nascer.
Embora o nome seja usado apenas para fins oficiais, a música torna-se a sua identidade, à qual eles respondem ao longo das suas vidas.
Uma vez que uma pessoa morre, a sua melodia morre com ela, para nunca mais ser repetida para ninguém.