A Selajahfary esteve esta semana à conversa com Solrise, a banda de reggae, funk e música latina sediada em Barcelona, Espanha.
Para os leitores que não vos conhecem, quem são os Solrise?
Os Solrise são uma banda de Barcelona, Espanha, de fusão de elementos de reggae, funk e música latina. O álbum “Agua” foi produzido por Gambeat (Radio Bemba, Manu Chao) e tem colaborações com diferentes artistas, como Che Sudaka, Microguagua, Yacine, Drumanberoz, Superamazoo, Kumar, Muyayo Rif e Costo Rico…
Estão a trabalhar num novo álbum, certo? O que podemos esperar?
Sim, acabámos mesmo agora um álbum e já estamos a trabalhar no próximo. Todas as faixas vão ser lançadas mensalmente, começando com dois singles em Dezembro.
Têm data de lançamento?
Dia 3 de Dezembro de 2021 sai o primeiro single, e o segundo no dia 17 do mesmo mês. O terceiro será a 14 de Janeiro, e assim se seguem, mensalmente…
Têm algum concerto ao vivo marcado para os próximos meses?
Não, estamos actualmente a trabalhar em novas músicas, videoclips, etc. Mas vamos começar a actuar em Barcelona e estamos a planear uma pequena tournée de Verão em Espanha e na Alemanha.
Como é que a pandemia afectou o vosso trabalho?
Afectou imenso, como todos os artistas, ficámos sem concertos e usámos o tempo para gravar novo material.
Como vêem o panorama actual do reggae em Espanha?
É uma comunidade pequena, mas que está em constante crescimento, uma vez que o reggae demorou muito a chegar-nos.
Quais os planos para o futuro, além do lançamento deste novo álbum?
Queremos lançar dois álbuns em 2022, aproximadamente 10 videoclips e fazer a tournée de Verão. Além disso, queremos fazer colaborações com outros artistas de reggae e world music.
Têm uma mensagem para os nossos leitores?
Acreditamos que a natureza é a prenda para os humanos, e a prenda dos humanos à natureza é a música. A música é a nossa forma de expressar os nossos sentimentos, para comunicar o nosso sofrimento e a nossa esperança. Cantamos para a musa que todos temos dentro de nós para transcender todas as barreiras raciais e preconceitos. A expressão é o veículo para as nossas crenças e criação. Nunca parem de se expressar, nunca parem de criar. One Love.